Oi.

Sabe aqueles dias em que você quer falar e ser ouvido, de alguma forma e sobre qualquer coisa?
Bem essa foi a forma que eu (Amanda) e a Bruna encontramos de dizer a todo mundo o que pensamos e ouvir o que a s outras pessoas tem a dizer. Então entre, sente-se e sinta-se em casa, só não vale pé no sofá :D

sexta-feira, 25 de junho de 2010

To atrasada ;]

É, eu sei. Mas acontece que sou tão apaixonada por cinema e to tão inspirada hoje [lê-se: meigazinha, romanticazinha - blergh!] que decidi postar o artigo que eu tinha separado para o dia dos namorados e que por causa da revolta por não ganhar presente falta de tempo.
Separei aqui fotos debeijos que marcaram a história no cinema e na 'vida real'. São meus preferidos *-*





GUERRA E PAZ
Elegante em qualquer cenário, Audrey Hepburn troca beijos com Vittorio Gassman no épico Guerra e Paz, filme de 1956 do diretor King Vidor.











 QUANTO MAIS QUENTE MELHOR
Maryilyn Monroe é o objeto de desejo de Tony Curtis, nessa deliciosa comédia dirigida por Billy Wilder em 1959.








A UM PASSO DA ETERNIDADE
Burt Lancaster e Beborah Kerr protagonizaram essa cena, uma das mais belas do cinema, em 1953. O beijo ardente numa praia do Havai arrancou suspiros dos mais apaixonados. A película de Fred Zinneman ganhou 8 Oscars, inclusive o de melhor filme.







OS IMPLACÁVEIS
Adrenalina é a receita de romance de Steve McQueen e Ali MacGraw no filme de ação rodado em 1972 pelo diretor Sam Peckinpah. No papel de um preso que não consegue aliberdade condicional, McQueen se alia a MacGraw em um plano de fuga e roubo a banco.












A FORÇA DE UM AMOR
Jim McBride dirigiu, em 1983, os atores Richard Gere e Valerie Kaprisky nesta versão do filme rodado previamente em 1959 por Jean-Luc Godard. Não faltam beijos e cenas calientes na releitura do romance entre o charmoso malandro e a estudante.











V-J Day in Times Square, de Alfred Eisenstadt (1945)

No dia 14 de agosto de 1945, quando foi noticiada a rendição do Japão aos EUA, o mundo entrou em festa. Era o fim da Segunda Guerra Mundial. Em Times Square, local mais movimentado de Nova York, um marinheiro americano comemorava a vitória de forma peculiar: beijando toda e qualquer mulher que passasse pela sua frente. O beijo que ele deu em uma enfermeira foi eternizado pelo fotógrafo Alfred Eisenstadt, publicado pela revista Life e transformado em ícone através dos tempos.
O beijo do soldado

Não sei de quem é esta foto nem de que ano ela é. Mas deve ser dos anos 40. Muitas fotos daquela época mostram soldados e moças se despedindo ou se reencontrando em estações de trem. Esta é minha favorita. Pela descontração dos personagens, talvez o soldado estivesse retornando da guerra, de volta aos lábios e braços de sua amada. Ou talvez ela fosse apenas uma aventura que durou somente o tempo da rápida passagem dele pela cidade. De certa maneira, esta imagem mostra a diferença entre homens e mulheres. 




Kiss of life, de Rocco Morabito (1968)
 Por falta de informação, muitas pessoas consideram esta foto um ícone gay, imaginando que são dois trabalhadores másculos rendendo-se à paixão enquanto fazem algum conserto em um poste. Na verdade, a foto mostra um momento dramático: o aprendiz de uma companhia elétrica (J. D. Thompson) usando respiração boca-a-boca para salvar a vida de outro (R. G. Champion), que perdera os sentidos após receber uma forte descarga elétrica por acidente. É fotojornalismo puro, uma imagem ganhadora do prêmio Pullitzer e que ajudou a divulgar a importância desse método de socorro – geralmente alvo de piadas e preconceito – uma vez que Champion saiu vivo daquela situação.
  


Le baiser de l’Hôtel de Ville, de Robert Doisneau (1950)
É uma fotografia clássica, famosíssima. Por décadas, foi alimentada a ideia de que se tratava de um flagrante romântico, um instante de sorte do fotógrafo, que conseguira registrar um beijo tão bonito nas ruas de Paris. Porém, em 1993, quando o casal de “espertinhos” Denise e Jean-Louis Lavergne processaram Doisneau por tê-los fotografado sem autorização nesta imagem, o fotógrafo se viu obrigado a revelar que aquele beijo foi, na verdade, posado, tendo dois modelos contratados só para isso: Françoise Bornet e Jacques Carteaud. Françoise, inclusive, recebeu uma impressão original da foto como parte do pagamento pelo trabalho, impressão essa que ela vendeu por 155 mil euros em 2005, em um leilão. 



Califórnia, de Elliott Erwitt (1955)
Namorar dentro do carro, de frente para o mar, é uma cena que só começou a se tornar comum nos anos 1950, quando os automóveis começaram a ser mais acessíveis e o comportamento sexual, mais permissivo. Por isso que esta foto de Elliott Erwitt é tão representativa da época. E continua linda até hoje.  

Le Baiser, de Auguste Rodin (1889)
Uma das esculturas mais conhecidas e admiradas de todos os tempos tem um nome bastante simples: O beijo. Porém, tão complexa quanto a sua forma é a sua história. Originalmente, este clássico de Rodin se chamava Francesca da Rimini, nome de uma nobre italiana do século 13 que é citada em outro clássico, A divina comédia, de Dante Alighieri. Ela foi uma mulher que se apaixonou pelo cunhado mais novo, Paolo Malatesta, com quem manteve um romance secreto embalado pela leitura da história de amor de Guinevere e Lancelot – esposa e chefe da cavalaria do lendário rei Arthur, respectivamente. Até que um dia, na iminência de um beijo, o casal é flagrado e assassinado pelo marido traído, Giovanni Malatesta. Por isso que, na escultura, os lábios do casal não se tocam, estão apenas “quase lá”, para representar o último instante de amor e felicidade dos personagens, que realmente existiram. A escultura fora criada para integrar Os portais do inferno, obra monumental de Rodin inspirada no texto de Dante.  



 A Dama e o Vagabundo (1955)
É desenho animado, são dois cães comendo espaguete, mas é um beijo icônico, sinônimo de romantismo, imitado e reverenciado há mais de 50 anos. A canção Bella notte embala esta que é uma das mais famosas cenas produzidas pelos estúdios Disney.








Tobey Maguire e Kirsten Dunst em Homem-Aranha (2002)
s melhores beijos do cinema estão nos blockbusters. E este aqui é um dos mais sensuais e incomuns dos últimos tempos. É o beijo que a mocinha Mary Jane dá no Homem-Aranha, este de cabeça para baixo, no meio da chuva. O super-herói permite que ela tire sua máscara parcialmente, apenas o bastante para beijá-lo pela primeira vez. Mas, quando ela faz menção de tirá-la completamente, ele recua, sem coragem de revelar a ela sua identidade secreta: Peter Parker, amigo tímido que mantém uma paixão platônica por ela. Filme de Sam Raimi.  


Michelle Pfeiffer e Michael Keaton em Batman – O retorno (1992)
Batman é um personagem meio sem sal. E Michael Keaton foi o mais insosso dos Batmans. Mas o ator teve a sorte de contracenar com Michelle Pfeiffer neste filme de Tim Burton, e é graças a ela que ele pode dizer que protagoniza uma cena memorável: o “beijo de gata” da Mulher Gato. A vilã, mulher fatal egressa dos quadrinhos que mantém uma mal resolvida relação de tesão e ódio com o herói, domina o filme, em especial esta cena de sedução. 


O beijo do príncipe na Branca de Neve (1937)
No conto de fadas original, que existe há pelo menos 300 anos, não é o beijo de um príncipe que desperta Branca de Neve do sono eterno, ocasionado por uma maçã envenenada que lhe fora oferecida por sua madrasta invejosa. O detalhe do beijo só passou a existir no filme da Disney, Branca de Neve e os sete anões, tomado emprestado de outra história europeia ainda mais antiga, A bela adormecida. Há mais de 70 anos que este beijo em desenho animado faz mocinhas suspirarem de emoção e feministas bufarem de raiva. Afinal, a vida da personagem depende do amor de um homem, qualquer que seja.  



Imagens e textos: freakshowbusiness.com 
                                  valebeijo.com 

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