Oi.

Sabe aqueles dias em que você quer falar e ser ouvido, de alguma forma e sobre qualquer coisa?
Bem essa foi a forma que eu (Amanda) e a Bruna encontramos de dizer a todo mundo o que pensamos e ouvir o que a s outras pessoas tem a dizer. Então entre, sente-se e sinta-se em casa, só não vale pé no sofá :D

sábado, 18 de setembro de 2010

Nem acredito *-*





Tem gente que é tiete de cantor, de ator... Eu sou tiete da Marina Silva, mesmo :D

domingo, 12 de setembro de 2010

NÃO TINHA COMO SER DIFERENTE !



INSENSATEZ !

Troque de carro.

Troque de tevê.

Troque de celular.

Mude para nossa operadora, temos os melhores planos.

Beba mais cerveja.

Etc., etc., etc...
(24 horas por dia,
07 dias por semana)

         Não estranhe se amanhã, na abertura do Jornal Nacional, anunciarem o velório da coerência, pois vivemos na  "Era da Insensatez".

“Consumo, logo existo.”
Na sociedade consumista, quem não consome não existe.

William Bonner equiparou o telespectador do Jornal Nacional a Homer Simpson, - um sujeito preguiçoso, burro, que adora ficar no sofá, assistindo tevê, comendo rosquinhas e bebendo cerveja, e que só dá mancadas na vida.  O mais preocupante, porém, não é o fato de termos como editor-chefe e apresentador do maior telejornal do país alguém que nivela milhões de telespectadores com “Homer Simpson”...




A pergunta que    devemos nos fazer é:
- E se William Bonner tiver razão? Como foi que alcançamos tal condição, e a quem interessa  que continuemos assim...?




A televisão amolece o corpo, a televisão amolece o espírito.





No Brasil, segundo o Ibope, as pessoas vêem, em média, cinco horas de tevê por dia.
O sonho dos atuais diretores televisivos é ter como audiência uma imensa massa acrítica, sem uma real capacidade de análise
Um público que não pensa, não questiona, é facilmente manipulado, que compra quando e o que lhe mandam comprar...





 



Propagandas
Propagandas
Propagandas
Propagandas
Consuma
Beba
Exista

E chega mais um domingo, e o que já era ruim consegue a proeza de piorar ainda mais...
O que dizer do Domingão do Faustão? E o que dizer das vídeo-cassetadas do Faustão? 
Pancadas que ferem, tombos que machucam...






“O ser humano ainda não tinha aprendido a amar o próximo e já tinha inventado a televisão, que ensina a desprezar o distante.”
Millôr Fernandes






Beba com moderação...

















“Uma série de estudos demonstra que, no Brasil, os jovens bebem cada vez mais e, ainda por cima, começam mais cedo. É simplesmente risível imaginar que eles teriam mais cautela apenas ouvindo aquela rápida frase de alerta depois do sensualíssimo anúncio com mulheres estupendas.”
Gilberto Dimenstein 


Embriague-se com moderação...




E o que dizer de Pedro Bial, quando se dirige aos participantes do Big Brother chamando-os de “nossos heróis” e “nossos mártires”?

(Quão deturpados os conceitos de heroísmo e martírio transmitidos. A que ponto chegamos...)





Escola pública localizada no sertão pernambucano. Não há acabamento nas paredes.
Há um ano sem merenda escolar. O banheiro está interditado. Não seria mais sensato qualificar de heróis e mártires os nossos professores...? Eles que, quase sem nenhum reconhecimento, e em condições tão adversas, tentam manter acesa a chama do saber e do conhecimento.
Heróis e heroínas são também os pequeninos alunos com seus chinelos gastos, muitas vezes obrigados   a percorrer longas distâncias a pé para chegar à sala de aula...

Bial, junte a produção do BBB, e vão assistir ao documentário“Pro Dia Nascer Feliz”, do diretor João Jardim, que aborda a situação da educação no Brasil.
(é o mínimo que formadores de opinião deveriam fazer...)
Quem sabe o próximo “reality show” possa mostrar a dura realidade de muitos professores e alunos da rede pública, seja no sertão nordestino, seja nas periferias de qualquer capital... Aí sim teríamos um show de realidade...

E o que dizer das festas promovidas pela produção do Big Brother?
Que belo exemplo são para os nossos jovens:
Bebam para serem felizes, para promoverem farras sexuais”.
Obrigado, Rede Globo.

Enquanto professores e escolas se esforçam para formar cidadãos, 
a televisão fabrica consumidores. 








Em outubro, mês das crianças, o valor gasto no Brasil em publicidade dirigida ao público infantil foi de aproximadamente R$ 210 milhões. Neste mesmo período, foram investidos no Programa Federal de Desenvolvimento da Educação Infantil (FNDE) cerca de R$ 28 milhões.

A televisão transforma crianças da mais tenra idade em consumidores.

Especialistas em comportamento infantil têm constatado mudanças significativas provocadas pela exposição massiva e precoce à publicidade. 
Segundo constatado, dentre   as primeiras palavras pronunciadas, as primeiras intenções de transmitir uma mensagem verbal, já aparece   a palavra “compra”...











Diante da tevê, o telespectador está fisicamente inativo. Dos seus sentidos, trabalham somente a visão e a audição, mas de maneira extremamente parcial. Os olhos, por exemplo, praticamente não se mexem.
Os pensamentos estão praticamente inativos: não há tempo para raciocínio consciente e para fazer associações mentais, já que a atividade cognitiva está muito lenta.
Isso ficou evidenciado em pesquisas sobre os efeitos neurofisiológicos da tevê.   
O eletro encefalograma e a falta de movimento dos olhos de uma pessoa vendo televisão indicam um estado de desatenção, de sonolência, de semi-hipnose.
O piscar da imagem, os estímulos visuais exagerados e contínuos, e a passividade física do telespectador, especialmente seu olhar fixo, fazem com que o cenário seja semelhante a uma sessão de hipnose.
Na leitura, é preciso produzir uma intensa atividade interior: num romance, imaginar o ambiente e os personagens; num texto filosófico ou científico, associar constantemente os conceitos descritos. 
A tevê, pelo contrário, não exige nenhuma atividade mental:
- as imagens chegam prontas, não há nada para associar. Não há possibilidade de pensar sobre o que está sendo transmitido...,
...porque as velocidades das mudanças de imagem, de som e de assunto impedem que o telespectador se concentre e acompanhe a transmissão conscientemente.

Infelizmente, a televisão vem ocupando um crescente papel na transmissão dos caminhos da infância.
As emissoras e os anunciantes assumiram tal incumbência pensando no seu próprio lucro imediato, e não nas crianças ou no futuro da nação.

Troque de carro,
troque de celular,
mude de operadora,     temos os melhores planos,
beba mais cerveja...


















Compre!

Beba!

E agora, os gols de Tuna Luso e Itumbiara pela “série C” do campeonato brasileiro.
E no horário nobre:
Deborah Secco de calcinha e sutiã dá recorde de audiência à novela "Paraíso Tropical"
(Fonte: Folha de SP)


E no nobre horário:
Com a “Dança do Poste” de Flávia Alessandra,
“Duas Caras” alcança 40 pontos no ibope pela primeira vez..

“Zorra Total”
O segundo programa mais assistido pelo público infantil...














 

Propagandas
Propagandas
Propagandas
Propagandas

Compre

Consuma

Possua

E agora, vamos dar aquela  espiadinha...
É dia de paredão:
“Se vc quer eliminar fulaninho, ligue...
Se vc quer eliminar fulaninha, ligue...”
(maldade tirar assim o dinheiro dos pobres e dos pouco instruídos...)

“Passarinho quer dançar,
O rabicho balançar
Porque acaba de nascer
Tchu tchu tchu...”

Quão vazia uma vida pode se tornar...
Que infância
estamos construindo?
Que juventude

 estamos formando?

[Adaptação para fins didáticos]

 




terça-feira, 7 de setembro de 2010

7 de setembro então!




Amo História, embora conheça pouco, pois tenho apenas 18 anos. Porém, olhando a minha volta, o comportamento da minha geração tão sem identidade, e ouvindo os mais velhos nas suas experiências de lutas individuais e coletivas, me pergunto quais os tijolos que já possuímos e os assentamos nessa construção diária da independência e quais os que ainda estão por ir ao forno das experiências? Qual será a matéria prima a ser usada se a ousadia da juventude que tem acesso à escola, internet..., quando aparece na mídia é um GRITO nada fundamentado de gangues, tribos que se fazem aparecer apenas por apelos no corpo, nas roupas e tão pouco nas idéias e ideais que deveriam apontar para um caminho mais comum, mais irmão, mais solidário, mais ecológico.

Diferente da juventude dos anos 60/70/80 (nossos pais), que também traziam marcas nos corpos, cabelos e roupas, precisamos despertar para a beleza da busca do “quem somos?”, “para onde vamos?” e “se vale a pena ir?”.

Como fazer isso? Onde estão estes valores? Como resgatá-los sem necessariamente ser “CARETA”?

Quero manter minha esperança em Deus, nos homens e na educação que valorize EDUCADORES que ainda se preocupam e amem de verdade este país e este planeta, porque e fato que sozinhos não somos nada.


Amanda Fraga